Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A entrevista que a ex-gerente da Petrobrás Venina Veloso da Fonseca concedeu ao programa Fantástico, da Globo, no último domingo, não acrescentou nada ao que disse anteriormente. A entrevista apenas tratou de dar cor e forma aos ataques que a nova “heroína” da mídia vem fazendo aos superiores na empresa e que, agora, estendeu, sem provas, ao ex-presidente Lula.
A entrevista inócua e politizada dessa senhora ocupou ¼ de um programa de cerca de duas horas de duração, mas, de novo mesmo, tal entrevista só “revelou” que o ex-diretor Paulo Roberto Costa teria lhe feito uma declaração que implicaria o ex-presidente Lula em irregularidades na Petrobrás.
Ao dizer que que Costa apontou o retrato de Lula ao insinuar que ele seria “derrubado” caso as “denúncias” da subordinada fossem investigadas, a ex-gerente implicou um ex-presidente da República com base em nada. A Globo, com essa entrevista, fez a mesma coisa que a revista Veja na véspera da eleição presidencial em segundo turno, há menos de dois meses.
Como tudo o que Venina diz não tem sustentação em nada mais do que sua palavra, na mesma linha do que faz poder-se-ia dizer que a investigação interna da Petrobrás a que está sendo submetida está por trás de suas denúncias tardias, que demoraram anos para ser feitas publicamente.
A “explicação” dessa senhora para a autorização que deu à Petrobrás em 2004 e em 2006 para que firmasse contratos de quase oito milhões de reais com a empresa do homem com quem se casaria em seguida, é risível. Dizer que tudo está esclarecido porque só se casou com ele um ano depois de lhe autorizar o segundo contrato, não dissolve suspeita alguma.
A Petrobrás, em resposta às denúncias de Venina, alega que mandou investigar tudo que ela fez chegar à direção da empresa. Porém, a empresa informa também que, paralelamente, a denunciante é alvo de suspeitas e investigações.
Esse fato foi minimizado pelo Fantástico.
A extensa entrevista dessa senhora ao programa global, portanto, parece ter tido o único objetivo de, em determinado ponto, envolver Lula da mesma forma covarde com que ele sempre foi envolvido em acusações de seus adversários políticos, ou seja, sem prova alguma e sem possibilidade de defesa eficiente, porque fica a palavra de um contra o outro.
Lá pelo fim da entrevista, como seria de esperar de quem faz o papel de heroína, coube a Venina apresentar a Pièce de résistance do que soa como farsa: o choro.
A voz embargada e a longa pausa, apesar de sugerirem fortemente que a nova heroína midiática chorava, não se fizeram acompanhar de um elemento que falta ao pranto assim como as provas faltam às acusações: Venina chorou sem derramar uma mísera lágrima, sem seus olhos marejarem.
Dizer que o choro de Venina resumiu-se à modulação da voz é tão válido quanto ela fazer as acusações que fez. Nem este que escreve nem aquela que acusa têm provas de que, respectivamente, o choro foi simulado ou os fatos relatados pela ex-gerente são verídicos.
Diante da denúncia sem provas da tal Venina, portanto, é que decorre presunção igualmente sem provas de que o choro dela foi forjado. A tese é tão boa quanto a do Fantástico ao levar essa mulher ao ar para enlamear a imagem de Lula, quem a mídia partidarizada e os políticos que essa mesma mídia apoia temem que se candidate à sucessão de Dilma em 2018.
A entrevista que a ex-gerente da Petrobrás Venina Veloso da Fonseca concedeu ao programa Fantástico, da Globo, no último domingo, não acrescentou nada ao que disse anteriormente. A entrevista apenas tratou de dar cor e forma aos ataques que a nova “heroína” da mídia vem fazendo aos superiores na empresa e que, agora, estendeu, sem provas, ao ex-presidente Lula.
A entrevista inócua e politizada dessa senhora ocupou ¼ de um programa de cerca de duas horas de duração, mas, de novo mesmo, tal entrevista só “revelou” que o ex-diretor Paulo Roberto Costa teria lhe feito uma declaração que implicaria o ex-presidente Lula em irregularidades na Petrobrás.
Ao dizer que que Costa apontou o retrato de Lula ao insinuar que ele seria “derrubado” caso as “denúncias” da subordinada fossem investigadas, a ex-gerente implicou um ex-presidente da República com base em nada. A Globo, com essa entrevista, fez a mesma coisa que a revista Veja na véspera da eleição presidencial em segundo turno, há menos de dois meses.
Como tudo o que Venina diz não tem sustentação em nada mais do que sua palavra, na mesma linha do que faz poder-se-ia dizer que a investigação interna da Petrobrás a que está sendo submetida está por trás de suas denúncias tardias, que demoraram anos para ser feitas publicamente.
A “explicação” dessa senhora para a autorização que deu à Petrobrás em 2004 e em 2006 para que firmasse contratos de quase oito milhões de reais com a empresa do homem com quem se casaria em seguida, é risível. Dizer que tudo está esclarecido porque só se casou com ele um ano depois de lhe autorizar o segundo contrato, não dissolve suspeita alguma.
A Petrobrás, em resposta às denúncias de Venina, alega que mandou investigar tudo que ela fez chegar à direção da empresa. Porém, a empresa informa também que, paralelamente, a denunciante é alvo de suspeitas e investigações.
Esse fato foi minimizado pelo Fantástico.
A extensa entrevista dessa senhora ao programa global, portanto, parece ter tido o único objetivo de, em determinado ponto, envolver Lula da mesma forma covarde com que ele sempre foi envolvido em acusações de seus adversários políticos, ou seja, sem prova alguma e sem possibilidade de defesa eficiente, porque fica a palavra de um contra o outro.
Lá pelo fim da entrevista, como seria de esperar de quem faz o papel de heroína, coube a Venina apresentar a Pièce de résistance do que soa como farsa: o choro.
A voz embargada e a longa pausa, apesar de sugerirem fortemente que a nova heroína midiática chorava, não se fizeram acompanhar de um elemento que falta ao pranto assim como as provas faltam às acusações: Venina chorou sem derramar uma mísera lágrima, sem seus olhos marejarem.
Dizer que o choro de Venina resumiu-se à modulação da voz é tão válido quanto ela fazer as acusações que fez. Nem este que escreve nem aquela que acusa têm provas de que, respectivamente, o choro foi simulado ou os fatos relatados pela ex-gerente são verídicos.
Diante da denúncia sem provas da tal Venina, portanto, é que decorre presunção igualmente sem provas de que o choro dela foi forjado. A tese é tão boa quanto a do Fantástico ao levar essa mulher ao ar para enlamear a imagem de Lula, quem a mídia partidarizada e os políticos que essa mesma mídia apoia temem que se candidate à sucessão de Dilma em 2018.
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