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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Katia Abreu, o jogo da lisonja e do terror da mídia

 
Os grupos de mídia têm duas grandes ferramentas de pressão: a lisonja e o terror. Em livro que preparo sobre o tema mostro os recursos de que se vale: O Mito dos Homens de Bem e o Mito do Vampiro, revestidos com as características da dramaturgia.
 
Presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Katia Abreu fazia parte do Mito das Mulheres de Bem. Especialmente quando deblaterava contra índios, movimentos sociais e ambientalistas.
 
Bastou o convite para ser MInistra da Agricultura para virar vampiro.
 
Reportagem de O Globo lançava acusações sobre sua campanha à CNA (http://oglobo.globo.com/brasil/futura-ministra-da-agricultura-katia-abreu-acusada-de-ma-gestao-na-cna-14695305). 
 
Agora, o Estadão "denuncia" que Katia recebeu doação de grupo investigado pela Polícia Federal (http://politica.estadao.com.br/blogs/julia-duailibi/cotada-para-ministerio-recebeu-doacoes-de-investigado-pela-pf/). Os jornais estão coalhados de publicidade de grupos investigados pela PF. E daí?
 
Como Ministra, Kátia poderia ser uma eficaz defensora dos pecuaristas, esmagados pela política dos campeões nacionais que criou superfrigoríficos acabando com o equilíbrio do setor. Amedrontou-se e, para obter a redenção, escreveu na Folha um longo panegírico em defesa de Gilmar e atacando os movimentos sociais (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/197752-conflitos-interminaveis.shtml).  
 


É um pequeno exemplo de como os interesses menores de grupos de mídia acabam jogando para segundo plano qualquer bandeira.

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