De volta um debate importantíssimo para nosso pais: O poderio dos meios de comunicação, da Globo em especial, nos destinos desse paísDias atrás vi no Forum como a coisa funciona: Para protocolar uma denúncia, por menor que seja, contra o prefeito do PT, dirige-se ao Forum a bancada oposicionista na Câmara. Até ai tudo bem se os meios de comunicação não destacassem para fazer a cobertura um batalhão de jornalistas e repórteres da imprensa escrita, televisionada e rádio como a CBN. Cria-se aquele espetáculo. Quem vê a cena como vi, fica pensando como o telespectador vê lá da sua cômoda poltrona: Nossa, o Marconi Perillo, Cahoeira e cia são santos, não vejo nada contra eles. Já contra esse PT….
Teatro! Simples assim.
Além do Cidadão Kane é um documentário produzido pela BBC de Londres - proibido no Brasil desde a estréia, em 1993, por decisão judicial - que trata das relações sombrias entre a Rede Globo de Televisão, na pessoa de Roberto Marinho, com o cenário político brasileiro.
"Cid Moreira, a voz do dono, a voz do Grande Irmão, a voz que surgiu do AI-5, voltou-se contra si mesma. Foi um daqueles momentos que servem como símbolos, como instantâneos da história. Cid Moreira falou, e falou e falou, contra Roberto Marinho. Foram três longos minutos, contra a Globo, no Jornal Nacional. O redator era Leonel Brizola, que ganhou direito de responder ao ataque que havia recebido do mesmo Jornal Nacional, que o chamou de senil."
A propósito:
Ayres Britto completa a desconstrução do direito de resposta
Como Ministro do STF, Ayres Britto acabou com a Lei da Imprensa e não cuidou de preservar o direito de resposta. Deixou ao desamparo centenas de vítimas dos crimes da imprensa.
Logo que assumiu a presidência do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) anunciou a criação de um grupo visando coibir abusos de juizes de primeira instância contra a imprensa. Em seguida, uma série imensa de entrevistas onde tratava a liberdade de imprensa como valor absoluto - não o direito à informação e a liberdade de expressão, mas objetivamente a liberdade de imprensa.
Aqui mesmo enderecei-lhe Carta Aberta questionando sua falta de sensibilidade para com as vítimas de assassinatos de reputação da mídia. Mostrei-lhe que o problema maior era o contrário, a dificuldade das vítimas em recorrer ao Judiciário, mercê de uma visão distorcida sobre a natureza das empresas jornalísticas e sobre sua relação com o direito à informação.
A imprensa é um instrumento do direito à informação - este, sim, um direito absoluto. Por ser responsável pelo cumprimento de um dos direitos fundamentais da sociedade democrática, sua responsabilidade deve ser redobrada.
Há momentos em que a imprensa cumpre com essa responsabilidade. Em outros momentos extrapola, muitas vezes colocando interesses comerciais à frente da responsabilidade perante a informação. O papel do Judiciário é justamente o de permitir às vítimas defenderem-se, zelar por sua reputação e por sua privacidade, estabelecer um mínimo de equilíbrio entre o imenso poder de um órgão de mídia e a vulnerabilidade do cidadão atingido por seus ataques.
Depois da Carta fui convidado para um almoço com Ayres Britto. Iniciou o almoço apresentando-se como poeta, para ganhar a simpatia do interlocutor.
Cobrei dele afirmações sobre a liberdade de imprensa como direito absoluto. Qualquer forma de direito tem que vir acompanhado de responsabilidades proporcionais. Mas em suas entrevistas, só lia sobre os direitos. Com ar inocente, disse que sempre falava em direitos e obrigações, mas os jornais só publicavam a parte dos direitos.
Ministro - argumentei -, tudo bem essa manipulação na primeira entrevista. Mas o senhor permitiu que se repetisse na segunda, na terceira, na quarta. E a palavra que vai para todo o país é aquela transmitida pelos meios de comunicação. Disse que não podia fazer nada.
Solicitei que permitisse, ao menos, que houvesse um debate plural no CNJ, sobre os limites à ação da imprensa, sobre a importância do direito de resposta, sobre a proteção ao direito difuso da população, das vítimas da imprudência jornalística. Prometeu que abriria essas discussões.
Que nada! Levou algum tempo para entender o que movia Ayres Britto.
No dia 2 de outubro de 2010, a Folha trouxe matéria sobre o seu genro (clique aqui). Ele se apresentava como advogado de políticos que seriam julgados pela Lei da Ficha Limpa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no STF. Vendia o peixe de que, sendo advogado, o sogro teria que se declarar impedido de votar, dificultando a condenação do político. O genro tentou vender os serviços para Joaquim Roriz.
O argumento central do genro, segundo a reportagem, era de que esse mesmo esquema tinha sido montado com o senador Expedito Júnior, de Rondônia.
Diz a reportagem:
"No caso de Expedito Júnior, Britto alegou impedimento duas vezes: no STF e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No ano passado, Britto foi sorteado relator de um inquérito no Supremo que investiga Expedito. Uma semana depois, Borges entrou na causa e obrigou o ministro a se declarar impedido.
No ano passado, Britto foi sorteado relator de um inquérito no Supremo que investiga Expedito. Uma semana depois, Borges entrou na causa e obrigou o ministro a se declarar impedido.
Para atuar na Justiça Eleitoral, Borges foi contratado em 2006, quando o tucano foi acusado de comprar votos para se eleger senador em Rondônia. No ano passado, ele foi cassado pelo TSE em julgamento que não contou com a presença Ayres Britto, impedido de votar.
Na tentativa de estipular um preço para defender Roriz, Borges afirma ter cobrado R$ 4,5 milhões do cliente de Rondônia. "Eu estou trabalhando [para] o Expedito Júnior, o pró-labore foi cobrado um milhão e meio e três no êxito, né", disse.
Ontem, Borges e Expedito, por meio de suas assessorias, negaram o pagamento de R$ 4,5 milhões. Alegando confidencialidade, não revelaram o preço pago. O genro do ministro do STF também é um dos advogados de Expedito no caso da Ficha Limpa".
Desde que essa reportagem foi anunciada, mudou completamente o comportamento de Ayres Britto. Tornou-se o mais intimorato defensor da liberdade de imprensa, como valor absoluto, e nunca mais foi incomodado por denúncias. Muito provavelmente foi vítima da armação do genro, mas pouco importa.
Antes de se aposentar, cria a tal brigada com integrantes das principais associações de mídia, para defendê-los de quem ousar buscar reparação na Justiça contra as injustiças de que tenha sido vítima.
Ayres Britto resolveu seus problemas com a imprensa, à custa do comprometimento dos direitos de centenas de vítimas dos assassinatos de reputação.
Do Blog de Fernando Rodrigues
Fernando Rodrigues
Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa vai agregar dados sobre todos os processos
Ideia é melhorar o padrão de decisões do Judiciário em casos que a liberdade de expressão esteja em jogo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto conseguiu aprovar hoje (13.nov.2012), seu último dia útil como integrante da Corte, uma proposta para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) monitore ações judiciais que envolvem a imprensa.
Britto é presidente do STF e do CNJ. Completará 70 anos no domingo (18.nov.2012) e terá que se aposentar compulsoriamente.
A proposta, apresentada por Britto e aprovada pelo CNJ, estabelece a criação do "Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa". O órgão deverá levantar o número de ações judiciais que tratam das relações de imprensa e estudar os "modelos de atuação da magistratura em países democráticos", segundo texto divulgado pelo site do CNJ. Na prática, o Fórum vai elaborar um banco de dados que permitirá saber os casos em que jornalistas são punidos pela Justiça.
Trata-se de medida relevante para tentar criar um padrão para que os juízes em todas as instâncias possam tomar decisões mais ponderadas quando a ação julgada contenha algum aspecto relacionado à liberdade de imprensa.
Em maio, Britto falou sobre a criação do Fórum durante o Seminário Internacional de Liberdade de Expressão, do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS). Na ocasião, ele disse que a medida ajudaria a acompanhar o cumprimento da decisão do STF que julgou inconstitucional a Lei de Imprensa, criada ainda no governo militar.
O presidente do Fórum sempre será um dos conselheiros do CNJ. Os outros integrantes serão: dois conselheiros e um juiz auxiliar do CNJ, 1 integrante da OAB, 1 integrante da Associação Nacional de Jornais (ANJ), 1 integrante da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), 1 integrante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e 2 magistrados (um da magistratura estadual e um da justiça federal). Todos precisarão ser indicados pelo presidente do CNJ e aprovados pelo plenário.
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/ayres-britto-completa-a-desconstrucao-do-direito-de-resposta
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Sobre a perseguição da Globo à mídia indepedente
A Globo se opõe à abertura da mídia, para isso age em várias frentes, como por exemplo dominando o Judiciário para conseguir condenações, como por exemplos a da AP 470, vulgo "mensalão", bem como contra a mídia independente. Quando o governo ou algum partido político levanta a hipótese de modernizar os meios de comunicação no Brasil, bem como de fazer cumprir a CF que prevê a criação do Conselho de Comunicação, a emissora saca da cartola o velho discurso da guerra fria e põe o Arnaldo Jabor e CIa para vociferar coisas tipo "vcs tão vendo, o PT quer instalar a "ditadura stalinista" no Brasil, como se não fosse ela própria Rede Globo a própria ditadura e que inclusive abocaha 80% de toda a grana destinada a publicidade. Interessante se notar que em que paises cujas economias são capitalistas, como México, EUA e Inglaterra, fizeram sua regulação da mídia, nos EUA a propriedade cruzada é proibida, ou seja, nenhuma pessoa ou grupo pode possuir, ao mesmo tempo, rádio, TV, jornal, rede de TV....
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Como a Globo manipula a Justiça brasileira por meio do Instituto Innovare
Paulo Nogueira, via DCM
Poucas coisas são tão destrutivas quanto uma má iniciativa disfarçada de boa. É o caso do Instituto Innovare, com o qual as Organizações Globo mantêm relações abjetamente promíscuas com o sistema Judiciário brasileiro.
O Innovare é uma iniciativa da Globo alegadamente dedicada a reconhecer boas práticas nos tribunais. O que ocorre, no entanto, é a negação da melhor prática que pode haver em qualquer justiça de qualquer país: a distância saudável e intransponível entre juízes e mídia.
O ministro Ayres Britto é o atual presidente do conselho superior do Innovare. Ele saiu diretamente do Supremo – no qual teve trágico papel no julgamento do “mensalão” – para os braços do Innovare, portanto da Globo.
Na última premiação do Innovare estavam presentes Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Roberto Irineu Marinho, presidente da Globo. A cerimônia recebeu uma cobertura extraordinariamente longa do Jornal Nacional. Foram dois minutos e meio de reportagem.
Numa demonstração de quando é ambivalente a relação do governo com a Globo, também o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estava lá. O Ministério da Justiça é um dos patrocinadores de uma entidade que conspurca a noção essencial de justiça.
Como você pode pretender que a Justiça brasileira julgue qualquer processo da Globo com o mínimo de isenção? O fato é de que com seu estilo de não deixar feridos a Globo ocupou o Judiciário brasileiro. São vividas as lembranças de Ayres Britto abraçado a Merval Pereira, quando este lançou um livro sobre o “mensalão”. Era uma imagem repulsiva quando se pensa na independência que o Judiciário tem de manter da mídia, mas mesmo assim, Ayres e Merval trataram de divulga-la alegremente.
Fora tudo o Innovare promove palestras – uma fonte certeira de dinheiro fácil. E quem são os palestrantes em sua maior parte? Exatamente aqueles em que você está pensando, Barbosa, Mendes e por aí vai.
Qualquer prática na Justiça brasileira é insignificante se ela não for precedida da mãe de todas a boas práticas – a independência, em relação à a mídia e por extensão ao poder econômico.
O Innovare, por isso, muito mais que uma premiação, é uma chaga para o país.
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Leia também:
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Sobre a perseguição da Globo à mídia indepedente
A Globo se opõe à abertura da mídia, para isso age em várias frentes, como por exemplo dominando o Judiciário para conseguir condenações, como por exemplos a da AP 470, vulgo "mensalão", bem como contra a mídia independente. Quando o governo ou algum partido político levanta a hipótese de modernizar os meios de comunicação no Brasil, bem como de fazer cumprir a CF que prevê a criação do Conselho de Comunicação, a emissora saca da cartola o velho discurso da guerra fria e põe o Arnaldo Jabor e CIa para vociferar coisas tipo "vcs tão vendo, o PT quer instalar a "ditadura stalinista" no Brasil, como se não fosse ela própria Rede Globo a própria ditadura e que inclusive abocaha 80% de toda a grana destinada a publicidade. Interessante se notar que em que paises cujas economias são capitalistas, como México, EUA e Inglaterra, fizeram sua regulação da mídia, nos EUA a propriedade cruzada é proibida, ou seja, nenhuma pessoa ou grupo pode possuir, ao mesmo tempo, rádio, TV, jornal, rede de TV....
João Mack-Cormick disse: Regulação e democratização
dom, 21/09/2014 - 20:24
Tem que haver regulação e democratização dos meios de comunicação. A falta do direito de resposta é um completo absurdo.
Segue link para texto na íntegra
http://jornalggn.com.br/noticia/a-censura-que-oab-fenaj-e-cnj-tem-receio-de-denunciar
Segue link para texto na íntegra
http://www.ligiadeslandes.com.br/21/09/2014/contrabando-do-niobio-brasileiro-tem-o-dedo-dos-baroes-da-imprensa/
"(...) Conheça os nomes dos ladrões:
A REDE GLOBO E O CONTRABANDO DO NIÓBIO
Um canal de televisão que desde seu surgimento esteve no centro das grandes jogadas políticas estaduais e nacionais, através de acordos pouco ortodoxos, volta à cena sob suspeita de carrear recursos provenientes da venda subfaturada de Nióbio, para financiar a expansão da Rede Globo em Minas Gerais, a serviço de um projeto político.
A principal suspeita de irregularidade encontrada é o fato do dirigente da Rede Integração, Antônio Leonardo Lemos Oliveira, sem se afastar da emissora, assumir a vice presidência da CODEMIG, empresa pertencente ao governo de Minas encarregada de administrar o patrimônio minerário do Estado, por consequência a extração, beneficiamento e venda do Nióbio.
A venda e exploração do Nióbio de Araxá já é objeto de investigação pelo Ministério Público mineiro. Porém, um relatório da Receita Federal visando apurar a evasão de divisas existente na venda subfaturada do mineral joga luz sobre a possível transferência de recursos obtidos na operação pela Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, sociedade celebrada sem autorização legislativa ou licitação entre CODEMIG e CBMM, empresa do Grupo Moreira Sales para a Rede Globo de Televisão.
Em 1962, através da outorga assinada pelo primeiro-ministro Tancredo Neves, foi entregue a TV Triangulo ao empresário Edson Garcia Nunes. Tudo por articulação política de Adib Chueire, e em 1964, um mês após o golpe militar, foi ao ar a emissora. O primeiro contato de retransmissão foi com a TV Excelsior e a seguir com a Record. No início da década de 70, a difícil situação da TV Record e o fim da TV Excelsior comprometeram o funcionamento da TV Triângulo.
As ações de Edson Garcia Nunes, suas opções a respeito da televisão e o próprio nome da emissora já o colocavam como um defensor da criação do Estado do Triângulo. Segundo o seu depoimento, essa opção tomara novo fôlego em 1967, quando ele passa a participar mais ativamente do movimento de emancipação do Estado do Triângulo.
A TV Triângulo passa a divulgar o movimento, a bandeira do estado é afixada nos caminhões da emissora, faixas e inscrições defendendo a causa.
A principal peça da campanha emancipacionista era: “Essa gente sabe muito bem cuidar do seu nariz. Estado do Triângulo. Vamos respirar livremente. O crescimento desse movimento começava a incomodar o Governo Militar, e em 1968, segundo informações do próprio Edson Garcia Nunes, ele é convocado para uma “conversa” com o Chefe de Gabinete do então presidente Costa e Silva(..)"
Segue link para texto na íntegra
http://www.ligiadeslandes.com.br/21/09/2014/contrabando-do-niobio-brasileiro-tem-o-dedo-dos-baroes-da-imprensa/
..Famílias midiáticas se locupletaram na privataria tucana:
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