Entrevista de Moniz Bandeira: EUA perdem na Síria e Ucrânia e se metem na AL
no Café com Política
Em entrevista ao Café na Política, o politólogo Moniz Bandeira, que vem de lançar o livro A Desordem Mundial, pela Civilização Brasileira, conclui que os Estados Unidos já perderam a guerra na Síria e na Ucrânia. Por isso, se metem agora a derrubar os governos progressistas do Brasil, Argentina e Venezuela.
Esta que também é a conclusão, ao longo de sua obra de 20 livros, todas interligadas, inclusive da penúltima, A Segunda Guerra Fria, que prevê a ascensão da Rússia.
O condicionamento clássico (ou condicionamento pavloviano ou condicionamento respondente) é um processo que descreve a gênese e a modificação de alguns comportamentos com base nos efeitos do binômio estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central dos seres vivos. (wikipedia)
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
As convicções e o fascismo, por Mauro Santayana
por Mauro Santayana
Em seu site
(Revista do Brasil) - Os países, como as pessoas, precisam tomar cuidado com as suas convicções.
Convicções arraigadas, quando não nascem da informação, da razão, do conhecimento, costumam ser fruto do ódio, do preconceito e da ignorância.
Não é por acaso que entre as características do fascismo, a mais marcante está em colocar, furiosamente, a convicção acima da razão.
Plea bargain versus delação premiada, por Leonardo Avritzer
Plea bargain versus delação premiada
por Leonardo Avritzer
Plea bargain seria o equivalente Norte Americano ao processo de delação premiada, tal qual ele existe no Brasil desde a aprovação em 2013 da lei 12.850. Aparentemente os dois institutos teriam objetivos semelhantes, forçar um processo de negociação através do qual o acusado por um crime trocaria informações com a procuradoria tendo em vista a redução da sua pena. De um lado, ganharia o acusado pela redução da sua pena e, por outro lado, o estado com a certeza de uma condenação que especialmente no sistema Norte Americano é incerta devido ao sistema do júri e às proteções que ele trás ao cidadão. Digo aparentemente, porque qualquer comparação mais aprofundada mostra a pouca relação existente entre o plea bargain no modelo norte americano e a nossa delação premiada.
Linguisticamente chama a atenção que o elemento central do instituto legal em uma língua é barganha e na outra a ideia de prêmio. Não surpreende o nome do instituto no direito anglo-saxão por um motivo principal, o plea bargain se espelha na ideia de contrato, isso é, na ideia de uma troca entre dois indivíduos ou entre um indivíduo e o estado através da qual cada um será capaz de aferir algum beneficio. Portanto, cabe neste caso a ideia de barganha na qual em uma negociação, mesmo em uma situação assimétrica existem ganhos mútuos. Por fim, vale a pena ressaltar que o objetivo do plea bargain entendido de forma contratual é a redução do risco, para o acusado de enfrentar a pena máxima e para o estado de não conseguir condenar o acusado em um tribunal. Portanto, a indeterminação do juiz ou do júri no caso de não aceitação da delação é o elemento principal que força a barganha. E ainda é importante ressaltar as limitações do juiz e procuradoria: as penas nos casos em que a prova existe em geral não são muito reduzidas.
Salta à vista de qualquer observador mais informado que não é apenas o nome que diferencia o instituto legal norte americano do brasileiro. O que diferencia os dois institutos legais são três características: a certeza da pessoa presa de que juiz irá condená-la o que torna a delação premiada no caso brasileiro uma pressão completamente indevida do estado sobre o cidadão; em segundo lugar, o tamanho do premio que é oferecido mesmo nos casos em que estado tem a prova da culpa, tal como estamos vendo no caso da Operação Lava Jato em especial para os diretores da Petrobras, a redução da pena foi de fato um premio. Mas, o terceiro elemento é o mais importante, o poder do juiz.
Vale a pena, mais uma vez, diferenciar o caso norte americano do brasileiro em relação a quem oferece a redução da pena. No caso americano, é o procurador de distrito quem oferece a redução da pena enquanto no caso brasileiro segundo o artigo 4 da lei 12850 é o juiz. Este é um dos elementos principais para entendermos a pessoalização e a privação de direitos realizada pela Operação Lava Jato. Em primeiro lugar, recusar a delação premiada passa a ser desafiar o próprio juiz e, portanto, o risco de não fazê-lo nunca é se submeter à incerteza de um sistema do júri e sim se submeter a certeza da condenação máxima com o vimos em diversos casos. Vale a pena também ressaltar as reduções absurdas de pena oferecidas pelo juiz Moro aos diretores da Petrobras e empreiteiros condenados. Portanto, o elemento central da delação premiada no Brasil é, como seria de se esperar, o rompimento do elemento contratual e o fortalecimento do estado na pessoa do juiz envolvendo inclusive as suas convicções políticas. Só assim é possível explicar a politização da Lava Jato que alcançou o seu paroxismo na semana anterior às eleições com prisões de ex-ministros com objetivos completamente políticos.
Os limites da delação premiada, por Pierpaolo Cruz Bottini
Jornal GGN - A delação premiada não deve ser usada sem material probatório para embasar julgamentos ou acabar com a imagem dos denunciados através da imprensa. É a opinião do advogado Pierpaolo Bottini, em artigo publicado nesta sexta (14), na Folha.
O especialista cita um caso ocorrido na Itália, em que um apresentador de televisão foi delatado numa operação que investigava tráfico de cocaína e, ao final, foi completamente inocentando. Mas já era tarde demais para sua reputação, que foi detonada nos jornais que noticiaram o assunto como se a delação fosse prova cabal.
No Brasil, a Lava Jato tem por modus operandi divulgar delações premiadas, mesmo as que sequer foram homologadas pela Justiça, sob o argumento de que a sociedade tem o direito de saber o que ocorre nos bastidores do poder. Essa atitude, contudo, tem endossado o assassinato de reputações via grande mídia.
Por Pierpaolo Cruz Bottini
Na Folha
Aclamada como a mais importante inovação das investigações brasileiras, a colaboração premiada deve ser colocada em seu devido lugar. É um importante instrumento de investigação, mas tem limites que devem ser observados para que não se transforme em um dispositivo de arbítrio, vingança ou injustiça.
No Brasil, a colaboração premiada demorou a ganhar terreno, por compreensível resistência no meio jurídico. O país viveu um regime autoritário e o recurso à delação foi um dos instrumentos da repressão para desbaratar grupos de resistência.
A figura do delator era associada à do companheiro de armas que muda de lado, que colabora com o regime totalitário.
Nos últimos anos, contudo, o instituto da colaboração premiada se transformou. Não se trata mais de um instrumento extralegal de perseguição, mas de um dispositivo regulado por lei, supervisionado por um juiz, pautado por cláusulas formais. A lei nº 12.850/13 fixou regras precisas para a colaboração, detalhando seu processamento e o papel dos participantes.
Por isso, para usar e noticiar a colaboração, é necessário conhecer sua natureza e limites. Em primeiro lugar deve, ficar claro que delação premiada não é prova, mas meio de obtenção de prova. São coisas distintas.
A prova é capaz de sustentar uma acusação ou uma condenação. O meio é apenas um instrumento para que as autoridades possam alcançar provas efetivas. As palavras do delator não demonstram fatos. Apenas indicam onde pode ser encontrado o material que comprove o ocorrido.
O colaborador não é isento. É um investigado, confessadamente envolvido na prática delitiva, que sofrerá os efeitos da condenação -ainda que de forma mais branda- e pode ter interesse em fazer prevalecer uma versão distorcida do ocorrido, seja para proteger alguém, seja para obter mais benefícios. No jargão jornalístico, é uma fonte não confiável, cujas informações devem ser checadas antes da publicação.
Na Itália, nos anos 1980, um popular apresentador de televisão chamado Enzo Tortora foi mencionado por diversos colaboradores como envolvido no tráfico de cocaína. Teve sua carreira destroçada, ficou meses preso, até que a farsa fosse revelada. Descobriu-se que integrantes da organização criminosa Nova Camorra delataram Tortora porque era alguém importante.
Envolvê-lo em seus relatos seduzia as autoridades pela popularidade do escândalo e afastava a necessidade de delatar os reais líderes do crime organizado. Anos depois, Tortora foi absolvido, desfecho irrelevante para a vergonha pretérita.
A história italiana é um alerta. A colaboração premiada é importante, desde que não se perca a perspectiva de que se trata de um depoimento parcial, válido apenas se acompanhado de elementos materiais de prova, como e-mails, comprovantes de pagamento, gravações.
Determinar a prisão, a busca e apreensão ou a condenação com base exclusiva em depoimentos de colaboradores é desconhecer a lei, a natureza do instituto e as más experiências estrangeiras.
Em suma, a delação premiada é importante para a investigação criminal, mas deve ser usada com a devida cautela. Compreender o caráter probatório precário e as fragilidades é um primeiro passo para o manejo responsável do instituto, evitando-se que sua distorção enseje injustiças, tanto na seara jurídica quando sob um prisma jornalístico.
PIERPAOLO CRUZ BOTTINI, 39, é advogado e professor livre docente de direito penal da USP
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Direito Penal.....o que é Direito Penal do Inimigo...
Video-aulas com o promotor Alexandre Salim
http://jornalggn.com.br/blog/spin-d-de-deriva/videos-aula-gratis-de-direito-penal-por-alexandre-salim
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Carta Aberta ao Lula
Recebi do amigo Edilson, via WhatsApp:
Recebi do amigo Edilson Alves Fitterman, via WhatsApp:
Carta Aberta ao Lula
( Assinada por um simples cidadão brasileiro. Vale a pena ! Absolutamente indispensável a leitura ! Quando mais não seja, pela delícia do mais puro estilo Machadiano...rssss...Na realidade parece um texto escrito pelo personagem Brás Cubas )
E então, Lula, foram necessários mais de quarenta anos para você se tornar réu pela primeira vez, e isto, num país de políticos ladrões, é muita incompetência.
Carta Aberta a Lula, por Francisco Costa
Recebi do amigo Edilson Alves Fitterman, via WhatsApp:
Carta Aberta a Lula
( Assinada por um simples cidadão brasileiro. Vale a pena ! Absolutamente indispensável a leitura ! Quando mais não seja, pela delícia do mais puro estilo Machadiano...rssss...Na realidade parece um texto escrito pelo personagem Brás Cubas )
E então, Lula, foram necessários mais de quarenta anos para você se tornar réu pela primeira vez, e isto, num país de políticos ladrões, é muita incompetência.
Todo mundo está ganhando de você, meu amigo.
Se você ganhou do Serra nas urnas, a forra está nos tribunais, ele está lhe ganhando de 18 processos a 1, que currículo é esse, o seu, até ontem virgem como uma menina de convento, sem ser flagrado uma única vez com a mão na botija, digo no cofre público?
Você é um político apagado, sem destaque... Na Operação Zelotes você não está, nem na lista de Furnas... Não estava na Operação Satiagraha, Anões do Orçamento, Privataria Tucana, Trensalão, Banespa, nem merenda escolar você roubou... Porra, nem uma contazinha no HSBC suíço?
A sua incompetência é tão grande que até o mísero Eduardo Cunha lhe humilha: são 23 processos a 1, caramba.
sábado, 24 de setembro de 2016
Velha mídia esconde discurso de Temer sobre razões políticas do impeachment
Jornal GGN - Na quinta (22), o presidente Michel Temer foi alvo de uma reportagem no The Intercept Brasil por ter dito, num discurso para investidores estrangeiros em Nova York, que Dilma Rousseff sofreu um impeachment por razões políticas: não aceitou o programa neoliberal criado pelo PMDB, chamado de "ponte para o futuro". Hoje, nenhum dos jornais da velha mídia oligarquica tratou do assunto. A única exceção foi uma colunista do Estadão que, pelas redes sociais, tentou desmoralizar o The Intercept e defender Temer.
Por Glenn Greenwald
No The Intercept
Ontem, Inacio Vieira do The Intercept Brasil expôs uma das mais significativas provas das verdadeiras motivações por trás do impeachment da presidente eleita, Dilma Rousseff. Em palestra para um grupo de empresários e dirigentes da política externa americana, o atual presidente, Michel Temer, admitiu que não foram as pedaladas fiscais que deram início ao processo de impeachment, mas a oposição de Dilma à plataforma neoliberal, composta de cortes em programas sociais e privatizações, proposta pelo PMDB.
Mas o que é ainda mais revelador do que o casual reconhecimento das motivações golpistas de Temer é como a grande mídia brasileira — unida em torno do impeachment — ignorou completamente o comentário do presidente. Literalmente, nenhum dos inúmeros veículos do Grupo Globo, nem o maior jornal do país, Folha, e nenhuma das revistas políticas sequer mencionou os comentários surpreendentes e incriminadores de Temer. Foi imposto um verdadeiro apagão. Enquanto diversos jornalistas e sites independentes abordaram a admissão do recém-empossado, nenhum dos grandes veículos de comunicação disse uma só palavra.
A única exceção à cortina de silêncio que se fechou foi a colunista do Estadão, Lúcia Guimarães, que investiu horas no Twitter humilhando-se, num enorme esforço em negar que Temer havia dito o que disse. Começou por insinuar que o The Intercept Brasil teria feito um “corte” suspeito no vídeo que alterava sua genuinidade — basicamente acusando Inacio Vieira de cometer uma fraude — sem apresentar nenhuma prova quanto a isso. Tudo em função de proteger Temer.
Após um colunista da Folha enviar um link para o vídeo completo, Lúcia escreveu que só poderia acreditar que Temer havia feito a afirmação quando visse os drives originais das câmeras exibidos simultaneamente. Ela acrescentou que o que torna suspeita a reportagem é o fato de Temer ser um autor de um best-seller de direito constitucional, que não diria um “despautério” desses.
Apenas quando a transcrição oficial completa do Palácio do Planalto foi publicada, a colunista finalmente admitiu que Temer havia dito a tal frase, mas, em vez de retratar as acusações falsas ou se desculpar com Inacio Vieira e com o The Intercept Brasil por ter sugerido que o vídeo teria sido fraudado, ela apenas publicou a parte relevante do discurso de Temer, como se ela mesma tivesse descoberto a citação e estivesse informando seus seguidores. Mesmo após admiti-lo, a jornalista alegou de forma ligeiramente amargurada que os oponentes do impeachment estavam transformando a questão em um carnaval e comemorando a revelação.
Mesmo tento sido forçada a fazê-lo por ter se complicado para defender Temer, ao menos uma colunista do Estadão reconheceu a existência de uma reportagem de tamanha importância. O resto da grande mídia brasileira a ignorou por completo. Imagine a seguinte situação: o recém-empossado presidente de um país admite para uma sala repleta de oligarcas e imperialistas que ele e seu partido deram início ao processo de impeachment da presidente eleita por razões políticas e ideológicas, e não pelos motivos previamente alegados. Toda a grande imprensa brasileira finge que nada aconteceu, se recusa a informar os brasileiros sobre a admissão do presidente e ignora as possíveis repercussões sobre o caso do impeachment.
Há um motivo para a organização Repórteres Sem Fronteiras ter reduzido a posição do Brasil em seu ranking de liberdade de imprensa para 104 e denunciado a grande mídia corporativa como uma ameaça para a democracia e liberdade de imprensa no país. Como explicou a ativista brasileira Milly Lacombe: “Temer confessa o golpe, existe uma gravação com a confissão e nossa mídia corporativa esconde o que ele disse. Tá bom ou precisa de mais?” Um dos mais palpáveis exemplos foi dado através deste lamentável silêncio.
Globo & Cia e a perseguição ao Lula, o que está em jogo?, por Alexandre Tambelli
Rede Globo & Cia e a perseguição ao Lula, o que está em jogo?
por Alexandre Tambelli
Estamos presenciando um momento de convergência de situações políticas no Brasil. Estas situações convergentes determinam uma radicalização da perseguição ao Lula por parte da velha mídia capitaneada pela Rede Globo, Veja, Folha, Estadão, Band, RBS e algumas poucas famílias mais.
Estas poucas famílias e bilionárias juntas detêm cerca de 90% de toda a cadeia de informação (TV, rádio, jornal, revista, internet, cinema, etc.) sobre o cotidiano do Brasil e do Mundo que o brasileiro pode obter em Língua Portuguesa.
A radicalização da perseguição ao Lula se dá por alguns fatores importantes. Vou elencar aqui alguns deles.
1) A população brasileira em crescente pede um Fora Temer e Lula tem força política e social, respeitabilidade internacional e pode ser um porta-voz do eleitorado Fora Temer;
2) O termo Golpe de Estado, que foi praticado contra Dilma Rousseff e o PT já está sedimentado no seio da população menos afetada pela narrativa da velha mídia e pela comunidade internacional. Precisa-se debilitar ao máximo a reputação de Lula dentro e fora do País;
3) A possibilidade de uma nova Eleição presidencial existe. A população que saiu às ruas em 2015 e 2016 não se manifestou para pedir a posse de Temer, é bom salientar este ponto;
4) Lula é o candidato mais forte para vencer um possível pleito contra o candidato que a velha mídia apoiar nos dias de hoje e mesmo que a Eleição presidencial só ocorra em outubro de 2018. Lula lidera todas as pesquisas de opinião feitas neste ano;
5) Colocar Lula no centro do debate político atual desvia o foco narrativo principal, ou os focos narrativos principais do Brasil de hoje, e que são três: a) O Fora Temer; b) A possibilidade de uma Diretas Já com Lula candidato; c) A discussão necessária das privatizações do Pré-Sal e Petrobrás e demais empresas públicas e as reformas da Previdência e trabalhista.
6) A temática única da corrupção e centrada em Lula, símbolo máximo da esquerda, hierarquicamente colocada como o tema central a ser debatido no País está, também, ligada às eleições municipais de 2016. A associação do PT e das esquerdas à corrupção como elemento aglutinador do não voto ao PT e seus candidatos e seus atuais aliados dentro das esquerdas.
Foca-se no tema Lula e a Corrupção tendo Lula como o “Comandante” para se escantear o Projeto de País da direita, suas reformas estruturais neoliberais e contra a classe trabalhadora do debate eleitoral.
Importante se pensar no que coloco a seguir.
A todo tempo é preciso hierarquizar o que o povo discute nas ruas e nas redes sociais, eis uma das bandeiras centrais da velha mídia.
Discutirmos com prioridade as acusações contra Lula no Ministério Público, bem neste tempo de definição das eleições de prefeituras e câmaras de vereadores, ao invés dos programas de governo de cada candidato, estranho, não é verdade? Faltam 2 semanas para a Eleição Municipal.
Em se tornando a corrupção mais importante, no processo de hierarquização da velha mídia, do que qualquer outro tema eu faço a população votar por exclusão, não por seus próprios interesses.
O “menos pior” candidato, que na verdade pode ser o seu carrasco ganha votos anti PT, anti esquerda, e não votos para si, mas tem a legitimidade das urnas, que é o que importa.
O controle da narrativa do País nas mãos da Rede Globo & Cia., defendendo os interesses de seus donos: os irmãos marinho e de outras poucas famílias retira da população o protagonismo de opinar sobre o que é importante ao Brasil e seu povo. Por que afirmo isto?
Porque a opinião pública desviada é para o tema Lula, o tema corrupção e, os problemas reais do Brasil e seu futuro são escanteados.
Ao distrair o brasileiro médio com a temática Lula e a corrupção eu não provoco o debate sobre as reformas da Previdência e da CLT, que o Governo Golpista e os golpistas do Congresso pretendem implementar no Brasil, sobre a idade mínima de aposentadoria em 65 anos ou 70 anos, sobre a jornada de trabalho de 12 horas diárias, sobre a prevalência do acordado sobre o legislado, e assim por diante.
A perseguição ao Lula é uma forma de hierarquizar o que a população brasileira deva discutir, para se conseguir colocar em prática os interesses da Elite Midiática (a velha mídia), de partes da plutocracia brasileira, do mercado financeiro, do Capitalismo Internacional e dos Estados Unidos, todos interesses antinacionais, anti desenvolvimentistas e que favorecem apenas uma parcela ínfima da sociedade brasileira.
Lula como Presidente representa, é símbolo, de um modelo de desenvolvimento soberano, com independência nas ações governamentais diante das outras nações do Mundo, um modelo de sociedade com inclusão social de todos, com empresas nacionais fortes e competitivas internacionalmente, com uma população instruída e tecnicamente capacitada, dentre outras coisas.
A velha mídia representa o oposto, o apequenamento do Brasil diante do Mundo, um País agrário-exportador de comodities, de biodiversidade e de recursos naturais e um paraíso fiscal para os rentistas. E cabe lembrar, para justificar a minha afirmação de que a velha mídia defende um modelo de desenvolvimento do País oposto ao Brasil de Lula, a Rede Globo de Televisão, símbolo máximo da velha mídia, nasceu de um aporte financeiro do Grupo Time-Life Norte-Americano em 1965. Ela sempre defendeu e, ainda, defende interesses do Império Americano em terras brasileiras.
Imaginemos o Poder gigantesco da Vênus Platinada de informar os brasileiros sobre a realidade do Brasil e do Mundo defendendo interesses dos EUA em território brasileiro, é justo?
Enquanto existir o monopólio da narrativa e hierarquização dos temas a serem discutidos pelos brasileiros nas mãos da velha mídia, temas formadores de uma opinião pública monolítica e, geralmente, incapaz de perceber os caminhos necessários, para além do combate à corrupção, para se construir um Brasil desenvolvido, industrializado, soberano e com Justiça Social viveremos neste caos da perseguição política à esquerda, aos defensores dos interesses nacionais e aos desenvolvimentistas, perseguição travestida (disfarçada) de combate à corrupção.
Um futuro Governo de esquerda e/ou desenvolvimentista e defensor dos interesses nacionais precisará mexer neste processo viciado de tudo se resumir ao “combate à corrupção”, decorrente do monopólio das comunicações e pluralizar as mídias brasileiras (TV, rádio, jornal, revista, Internet, etc.), dando voz a todos os segmentos econômicos e sociais existentes no Brasil, gerando a possibilidade do contraditório (o fim da opinião única), gerando a possibilidade de defesa dos atacados pela velha mídia em outros canais com audiência e gerando, ainda, a possibilidade se ter novas narrativas sobre a realidade brasileira para além da velha mídia, criando uma opinião pública mais plural e reflexiva.
A pluralidade de mídias com opiniões diversas e diferentes ideologias vocalizadas impossibilitará de a narrativa da corrupção ser, praticamente, a única no País que deva gerar interesse de discussão no seio da sociedade e, como já frisei antes, perseguindo apenas um conjunto de pessoas e partidos: Lula, Dilma, PT, os desenvolvimentistas, os defensores dos interesses nacionais e as esquerdas.
Vivemos uma realidade, onde, todas as outras pessoas e partidos estão livres para fazer o que bem entender, até praticar a grande corrupção e roubar para valer no exercício de uma função pública, porque não lhe será cobrado na Justiça e nem na velha mídia os atos praticados. Sequer, talvez, noticiada a corrupção praticada.
Eduardo Cunha estar livre, leve e solto, o maior corrupto do País é uma vergonha internacional. Aécio Neves e seu aeroporto particular feito com dinheiro público, dentre outras denúncias (o multi delatado da Lava-Jato) contra si estar tranquilamente exercendo funções políticas não nos deixa mentir sobre a realidade que relatei acima.
O monopólio da informação em poucas mãos acaba por gerar uma realidade perigosa, onde, se você tentar remar contra a maré, querendo fazer a Justiça caminhar dentro das leis e da Constituição você pode ter sua reputação assassinada, ter sua carreira na magistratura abreviada, por simplesmente buscar a verdade, doa a quem doer.
Sem contar que o monopólio das comunicações gera uma ação entre amigos, onde membros do STF, MP, TSE, PF, etc. são aliados/ cooptados da Rede Globo & Cia., e partidarizam suas ações e investigações conforme a cor da camisa que as pessoas e partidos vestem. Vestiu vermelho pode ser investigado e preso mesmo que sem provas, vestiu azul e amarelo não vem ao caso.
Imaginemos o quanto é midiática uma Operação como a Lava-Jato. Noticiada o tempo todo e valorizado cada um dos agentes desta Operação, agentes que até recebem prêmios, como é o caso do Juiz Sérgio Moro, que ganhou o prêmio de Personalidade do Ano da Rede Globo de televisão em 2015.
Em que País civilizado Juiz é celebridade, igual a um artista de Hollywood?
Você faz e defende os interesses da velha mídia e ela lhe dá os holofotes, a fama e o reconhecimento. Já, quem está do outro lado da ponte, como Lula está fica indefeso, não tem mídias com audiência para defesa de sua reputação e de suas acusações nem Judiciário com segurança para frear a perseguição a ele e sua família, porque quem ousar frear os interesses da velha mídia, como já disse antes, pode passar a ser perseguido e ter sua reputação assassinada, também, idêntico como fazem com Lula e com qualquer pessoa, político que ousar ir contra os interesses antinacionais dos irmãos marinho, dos Civitas, dos frias, dos saads e dos mesquitas, sobrenome dos donos dos canais de comunicação monopolizados da velha mídia.
Enfim, o que falam de Lula nos microfones e holofotes da velha mídia se torna uma verdade aparentemente incontestável, só existe a verdade que ela quer que a opinião pública aceite, e mesmo sem provas contra Lula e sem ele ter o direito de defesa do que é acusado temos que aceitar como um ato de Justiça e de verdade o que disse um Procurador da Lava-Jato: - Não tenho provas, mas tenho convicção. (Sobre Lula ser o “Comandante” de toda a corrupção que existe, se instalou no Brasil, e, incrível, ela parece ter sido criada em 2003, antes não existia corrupção e nem corruptos e corruptores).
Big Data: O império do Grupo Globo em paraísos fiscais
O GGN revela, com exclusividade, os dados da família Marinho e de offshores da Rede Globo em Bahamas, peças-chave da negociata pelos direitos de transmissão da Copa de 2002
Jornal GGN - Novas revelações de paraísos fiscais foram divulgadas em mais uma série do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). O jornal alemão Süddeutsche Zeitung teve acesso a 1,3 milhão de documentos sobre mais de 175 mil offshores entre 1990 a 2016. Apesar de receberem destaques casos relacionados a políticos de diversos países, o GGN revela, agora, que no Brasil os dados do Grupo Globo também integram os mais de 38 gigabytes de empresas.
A publicação alemã dá sequência às investigações com base em Big Data mundo afora, e compartilhou o material recebido com o consórcio internacional, incluindo diários da Europa, América do Sul, Ásia e África.
Até o momento foram reveladas holdings e empresas envolvendo o presidente da Argentina, Maurício Macri, o secretário do interior do Reino Unido, Amber Rudd, o filho do ex-ditador Augusto Pinochet, Marco Antonio Pinochet, o filho do presidente da Nigéria, Sani Abacha, a ex-comissária da União Europeia Neelie Kroes, o ex-ministro do Exterior do Qatar, Sheikh Hamad, entre outros.
Histórico de dados restritos no Brasil
No Brasil, os jornalistas que integram a entidade que se tornou mundialmente conhecida após a revelação do SwissLeaks e Panamá Papers são Fernando Rodrigues, do Uol, Angelina Nunes, de O Globo, Marcelo Soares, da Folha de S. Paulo, e Claudio Tognolli.
Em fevereiro de 2015, o consórcio restringia a apenas Fernando Rodrigues como o único da imprensa brasileira a ter acesso às contas secretas do HSBC na Suíça, no Swiss Leaks. Á época, oGGN foi o primeiro a alertar para o risco da lista de mais de 100 mil correntistas ficarem sob o controle de um único jornalista, que poderia divulgar somente as informações que interessassem a ele ou ao jornal que representa, o Uol, do Grupo Folha.
A denúncia do GGN se espalhou em blogs e mídia alternativa, gerando uma grande pressão por parte da imprensa brasileira de outros repórteres para terem acesso aos dados. A iniciativa fez com que o ICIJ liberasse a grande base de dados também ao jornal O Globo. A partir daí, o resultado foram revelações de investigados na Lava Jato, ex-diretores do Metrô durante o contrato suspeito com a Alstom, investigados da Máfia do INSS, envolvidos no mensalão petista e tucano, como Paulo Roberto Grossi, entre outros, estavam na mira das contas suspeitas do Swiss Leaks.
Também a partir dessas novas publicações, o GGN conseguiu cruzar informações para revelar que além de o PSDB ter sido o maior beneficiado dos doadores para campanhas eleitorais com contas secretas no HSBC suíço, em 2010, o senador Aécio Neves foi também o candidato à presidência que mais recebeu.
Na sequência dos dados suíços, foi a vez do Panamá Papers ser divulgado pelo Consórcio em abril de 2016. Assim como no Bahamas, o alemão Süddeutsche Zeitung foi o primeiro a ter acesso ao Big Data, que ia além: trazia todas as contas, transações e contratos de offshores ligadas à panamenha Mossack Fonseca, conhecida por ser uma grande lavadora de dinheiro pelo mundo. No Brasil, desdobramentos deste dados, que já estavam ao acesso não só de Rodrigues, como também do Estadão e da emissora Rede TV!, revelaram ser clientes da Mossack políticos principalmente do PMDB, mas também do PSDB, PDT, PP, PDT, PSB, PTB e PSD.
Além disso, a TV Globo foi mencionada diversas vezes em investigação de lavagem de dinheiro do banco De Nederlandsche, com transações financeiras irregulares em paraísos fiscais, supostamente para pagar os direitos de transmissão da Copa Libertadores. Também foi arrolado nessa nova sequência de dados nomes como o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, e outros investigados da Lava Jato.
Apesar de o Bahamas Leaks, como está sendo chamada essa mais recente e inédita base de dados, envolver diversos brasileiros, os jornais acima mencionados novamente não deram destaque a um dos milhões de dados que deve mais interessar ao Brasil. Assim como o fez nos primeiros meses de 2015, o GGN cumpre este papel.
Cabe destacar que apesar de expor contas secretas, empresas intermediárias e offshores, o Bahamas Leaks não traz e-mails ou contratos relacionados a essas empresas, e tampouco indica quem são os seus beneficiários finais. Também é necessário ressaltar que obter ou manter uma conta em paraíso fiscal não é crime. Por outro lado, as conexões dessas contas com outras empresas possivelmente laranjas, ou grandes transações com a remessa dos valores a esses paraísos podem motivar investigações sobre a existência de corrupção, evasão de divisas ou prática de lavagem de dinheiro.
Conexões da Globo com offshores no Panamá e Bahamas
A proposta da vez do ICIJ é publicar todos os nomes de pessoas e empresas envolvidas num banco de dados online, de livre acesso, onde é possível pesquisar por nomes, pela fonte de dados ou pelo país de jurisdição. Apenas relacionado ao Grupo Globo, o GGN encontrou algumas constatações. A primeira, o registro de que o grupo possui contas offshores não apenas no Panamá, como também em Bahamas.
Isso porque o Globo Overseas LTD foi registrado também no país caribenho, com a intermediação do escritório Ixaza, Gonzalez-Ruiz & Aleman. Incorporado em janeiro de 1999, os registros do Bahamas Leaks detectam que a companhia do grupo Globo foi desligada no dia 31 de agosto de 2002.
Segue link para texto na íntegra
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
este é o nosso poder verbalizador M(idiotizante)...
Ta bombonner, a gente acredita que o capiroto é tão honesto e desapegado do ego quanto madre tereza de calcutá...
Bonner no JN: "o presidente Michel Temer abriu mão do protocólo no 7 de setembro".
E tem idiota que acredita nisso.
#FORATEMERGOLPISTA
E tem idiota que acredita nisso.
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